'Uma Família Feliz' estreia no 51° Festival de Cinema de Gramado

Por Júlia Regla

O Festival de Cinema de Gramado segue atraindo a atenção do público. Na manhã desta quinta-feira, 17 de agosto, foi a vez do elenco e  equipe técnica do filme nacional “Uma Família Feliz” marcar presença na coletiva de imprensa realizada na Sociedade Recreio Gramadense para comentar sobre a estreia do longa metragem no Palácio dos Festivais na noite de quarta-feira, 16.

Estrelado por Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini, com roteiro de Raphael Montes e dirigido por José Eduardo Belmonte, o filme começou a ser pensado em 2015 e seu investimento feito em 2017, porém, as gravações foram realizadas em 2022. “Foi um longo processo. Eu sou um curioso e estou na busca sempre por isso e acho interessante [diversificar]. O bacana do cinema é justamente esse, é um projeto feito junto, onde os processos se misturam”, comenta o diretor. 

Representando o elenco, Grazi falou sobre a construção de sua personagem, Eva. “Na televisão, gosto de conquistar a empatia do público, já no caso da Eva é ao contrário. Eu não podia estar disposta a defendê-la, mas como isso é meu, o Zé me deixava muito louca, no bom sentido da criatividade. É sentir tudo, e esconder o que está sentindo, e essa sutileza de tentar deixar as pistas no ar, eu tentei muito”, conta a atriz, que pela primeira vez na carreira estreia um filme no Festival, “é um prazer estar aqui provando pra mim mesma que sou capaz”, comemora. 

“Uma Família Feliz” foi um dos seis filmes selecionados para a mostra competitiva de longas-metragens brasileiros do 51º Festival de Gramado. Estiveram presentes também na coletiva o autor Raphael Montes e os produtores da Barry Company, René Sampaio e Juliana Funaro.

Contribuição social

O longa é um suspense melodramático sobre uma família que vive em um condomínio fechado e tem a vida mudada após a mãe ser acusada de machucar os próprios filhos, duas meninas gêmeas e um recém-nascido. Um dos temas que o filme aborda é o puerpério. “Já trabalhei por dinheiro, por vaidade, hoje trabalho por amor a profissão e para contribuir. Eva traz contribuição social. O filme fala sobre puerpério”, finaliza Grazi.